Américo Tomás (1958 - 1974)


Américo de Deus Rodrigues Tomás

Nasceu em Lisboa, a 19 de Novembro de 1894, e faleceu a 18 de Setembro de 1987, em Cascais.

Filho de António Rodrigues Tomás e de Maria da Assumpção Marques Tomás.

Casou, em 1922, com Gertrudes Rodrigues. Do casamento teve duas filhas.


CARREIRA ACADÉMICA

Ingressou no Liceu da Lapa, em 1904, e concluiu a sua formação secundária em 1911. Frequentou a Faculdade de Ciências durante dois anos, entre 1912 e 1914.


Exerceu os mandatos presidenciais durante a conturbada década de 60 e início dos anos 70.

Uma só situação o obrigou a agir e a ter que fazer uso das suas prerrogativas presidenciais: tratou-se da substituição de Oliveira Salazar e a indicação, para o seu lugar, de Marcelo Caetano.

A escolha de Marcelo Caetano nunca foi muito de seu agrado. O novo Presidente do Conselho era demasiado reformista. A preocupação com o futuro do Ultramar e a sua manutenção era algo que reportava de fundamental e tinha a consciência que dessa manutenção dependeria a sobrevivência do regime. Por isso, obrigou Marcelo Caetano a estabelecer um compromisso: o de não colocar a política ultramarina em causa.

Com o 25 de Abril de 1974 é demitido do cargo e expulso da Armada, preso e conduzido à ilha da Madeira parte depois para o exílio no Brasil.

Regressou a Portugal por consentimento do então Presidente da República general Ramalho Eanes, em 1980, uma vez que nunca lhe tinha sido instituído nenhum processo-crime. Apesar de ter solicitado o seu reingresso na Armada, tal nunca lhe foi concedido.

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